No imobiliário de luxo Lisboa está no 11º lugar das cidades onde os preços mais sobem

No sector imobiliário de luxo, a capital portuguesa está à frente de metrópoles como Genebra ou o Mónaco. Lisboa é 11º cidade onde os preços das casas mais subiram nos primeiroscnove meses de 2024, refere a Knight Frank.

De acordo com a consultora internacional o último relatório da consultora imobiliária internacional, da qual a portuguesa Quintela e Penalva é parceira desde 2021, entre as 44 cidades monitorizadas, a maioria (29) registaram um aumento dos preços residenciais prime em relação ao ano passado.

Nos dados recolhidos e apresentados no Prime Global Cities Index, referente aos primeiros nove meses de 2024, Lisboa é a 11ª cidade cujos preços continuam a valorizar. Os preços da habitação na capital portuguesa subiram 5,6%, e estão à frente de capitais como Madrid, Seul, Dublin, Zurique, Sidney, Mónaco ou Genebra.

Manila continuou a registar um notável aumento – ocupa o primeiro lugar – com um crescimento de 4,6% nos últimos três meses e um aumento anual de 29,2% impulsionado pelo forte crescimento económico e pelo aumento da confiança dos consumidores.

Já o Dubai está a transitar para padrões de crescimento mais sustentáveis. Os preços residenciais de primeira linha aumentaram de forma constante, 0,5% no último trimestre, resultando num crescimento total dos preços de 16,9% no último ano.

Este estudo da Knight Frank revela ainda que os preços a nível mundial abrandaram nos últimos três meses, incluindo Lisboa que passou de um crescimento de 5,6%, a 12 meses, para 1,6% nos últimos três meses.

“Este recente abrandamento do crescimento global dos preços reflete a necessidade de um estímulo adicional através de novos cortes nas taxas de juro, antes que os preços possam voltar a ser fortalecidos. Acreditamos que a vaga de cortes prevista para 2025 apoie um maior crescimento dos preços da habitação a médio prazo”, refere Liam Bailey, director mundial de research da Knight Frank.

Na perspectiva de Francisco Quintela, sócio fundador da Quintela + Penalva, parceiro em Portugal da Knight Frank, “o mercado nacional continua a ser atrativo para investimentos estrangeiros, a nossa estabilidade económica dá sinais positivos para o exterior e está a surgir algum produto interessante, que cativa não só investidores nacionais como internacionais”.